- Vinni Corrêa
Ricardo Muniz de Ruiz
Ricardo Muniz de Ruiz, vulgo Ricardo Ruim. Também conhecido pela alcunha Ricardinho das Candongas. É carioca e rubro-negro. Notório meliante da causa poética, como réu confesso, é admirador do sexo oposto. Não é politicamente correto. Anarquista graças a deus. Capaz de cometer grandes atentados à gramática. Frequentador de festas e frestas. Foi condenado por subverter a sintaxe. Vive na clandestinidade das alcovas e antros de perdição. Se você denunciá-lo às autoridades competentes não vai receber um centavo, pois não vale absolutamente nada!
Ricardo Muniz de Ruiz, aka Ricardo “Ruins”. Ricardo Bad. Also known by the nickname Ricardinho das Candongas. He is carioca and “red-and-black fan”. A notorious wrongdoer of the poetic cause, as a confessing defendant he is an adorer of the opposite sex. He isn’t politically correct. Anarchist thanks God. Able to commit major attacks on grammar. Attendee of parties and pastries. Condemned by subverting the syntax: he lives in the clandestinity of the alcoves and dens of doom. If you report him to the competent authorities you will not receive a penny because he is worthless!
I NV E R N O . N A . A L M A
“e a branda crica nacarada e lisa em pingos verte alvo licor desfeito” - Manuel du Bocage
Nasci em plaga tropical
Não tenho resistência ao inverno, mesmo com dois cobertores
Esse frio polar irrita minha pele
Essa invasão glacial me leva a sonhar
Com uma boceta rasgada que me deixe de pau duro
Rápido como um piscar de olhos
Daquelas que não precisam fazer nada para provocar uma ereção
Bela Bailarina
Não desprezo vossa beleza nem vossa boceta
Tampouco o charme e o rebolado cativante
É que Meu Pau sabe o que quer, não posso enganá-lo
Oferecendo-lhe belas imagens ou paisagens Ele anseia por aquela expertise matreira, sorrateira
Que finge que é beira, mas no fundo, lá no fundo
Possui a chama equatorial amazônica
Me aquece sem que eu precise fazer absolutamente nada
Apenas usufruir o prazer que a ondulação na elevação de meu caralho produz
Ele é meio gastinho, é vero ! Porém, ainda gostoso, guloso, corajoso Vou mais longe, ouso chamá-lo cabacinho
Pois nunca viu aquele comprimido azulzinho
Leva mais tempo para engrenar. É verdade !
Mas, quando passa a quarta marcha chega aos 140 brincando
Com a velocidade que o moleque ergue a montanha
Ao mirar a menina que passa de bikini
E na textura da malha, permite observar todas as saliencias
Que ela mostra sem a menor cerimônia
Ah ! Minha Lobinha ! Você sabe que falo de você Sabe o que sonho com meu falo fazer Percebe que quero o sabor De todos seus líquidos escorrendo pelos canais
Vaginais, orais e espirituais Com os quais minha língua já se fartou Com a felicidade do menino que chupa manga
Ah ! Manga Rosa ! Ativa. Sativa Mais que canábica, canibal, caniboa. Antropofágica !
Me come pelas beiradas Depois, quando não sobra mais nada Lambe o prato devagarzinho Prolongando o uso desavergonhado dos sentidos - “ ... vai com tal ânsia trabalhando Que os homens é que vem a ser fodidos. “
See all works from Obscenografica Issue 1
Veja todos os trabalhos da Obscenografica Edição 1